Brasil: Um Marco Histórico para o Povo Krenak
RIO DE JANEIRO - Foi uma semana monumental para o grupo indígena brasileiro 📈 Krenak depois de décadas de ser negligenciado, no melhor dos casos, e, no pior, subjugado e torturado.
Neste martes, o povo 📈 Krenak recebeu um pedido de desculpas formal por abusos de direitos humanos sofridos durante a ditadura militar (1964-1985) - uma 📈 primeira no Brasil. Em seguida, na sexta-feira, um de seus líderes, o renomado escritor e ambientalista Ailton Krenak, tornou-se a 📈 primeira pessoa indígena a ganhar um lugar no Academia Brasileira de Letras, o corpo literário mais exclusivo do país.
Durante a 📈 cerimônia de sexta-feira, Krenak recebeu uma espada, um colar e um diploma de seus colegas. Usando uma faixa Indígena e 📈 oveste tradicional verde do academia adornado com bordados dourados, ele disse que havia chegado "para trazer mais línguas" para o 📈 local.
Um Pedido de Desculpas Histórico
A terça-feira, o pedido de desculpas também foi um evento cerimonial. Em um palco com as 📈 bandeiras dos estados brasileiros e abrir casino online um quarto cheio de povos indígenas, alguns dos quais vestiam chapéus tradicionais e tinta 📈 corporal preta, a professora de direito Eneá de Stutz e Almeida curvou-se perante o líder Indígena Djanira Krenak.
"Em nome do 📈 Estado Brasileiro, quero pedir perdão por todo o sofrimento que seu povo passou", disse de Stutz e Almeida, a presidente 📈 da comissão de anistia ligada ao ministério dos direitos humanos responsável pelo investigação da criminosidade da ditadura.
Uma Luta Contínua
A filha 📈 de Ailton Krenak, Shirley Djukurnã Krenak, esteve à frente da luta para o rereconhecimento desses crimes. Ela saudou o pedido 📈 de desculpas, mas disse que não era o suficiente.
É necessária uma compensação econômica, disse Djukurnã Krenak, bem como a criação 📈 de um museu na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, "para que essa história não caia no passado."