faz um sportingbet aí
mitzvahceremonies.com:2024/10/23 1:31:05
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A maioria dos assentos na eleição do ano passado por supostamente violar a Constituição, propondo emendar uma lei contra difamar ⚽️ família real.
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Avançar partido
depois de encontrar evidências suficientes, e ⚽️ instruiu a parte para apresentar provas faz um sportingbet aí seu próprio nome dentro 15 dias.
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Vários ataques legais após a vitória eleitoral.
Pita ⚽️ Limjaroenrat
, o ex-líder do partido foi suspenso da Câmara após ser acusado de violar a lei eleitoral por possuir ações ⚽️ faz um sportingbet aí uma empresa midiática. Ele argumentou que estava segurando um número insignificante das partes meramente como executor dos bens seu ⚽️ falecido pai Pita retomou suas funções parlamentares no mês passado depois
O Tribunal Constitucional o absolveu da acusação de que a
.
Os ⚽️ tribunais da Tailândia, especialmente o Tribunal Constitucional s são considerados um baluarte do estabelecimento monarquista tradicional no país que os ⚽️ usou e agências estatais nominalmente independentes como a Comissão Eleitoral para emitir decisões de enfraquecer ou afundar oponentes políticos.
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Mas o Senado instalado pelos militares impediu ⚽️ que a festa tomasse poder ao se recusarem concordar com Pita na escolha como primeiro-ministro. Os senadores disseram ter sido ⚽️ contra ele por causa defaz um sportingbet aíintenção faz um sportingbet aí aprovar reformas para monarquias e governos do país, mas não concordaram no ⚽️ acordo sobre os direitos dos cidadãos da nação fascista (PITA).
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Resumos
O artigo analisa o conteúdo das mensagens que coloca a proposta dos jogos cooperativos como superior aos jogos competitivos, especialmente ☀️ quando se propõe uma educação transformadora em relação aos valores sociais humanos.
Para tanto, foram analisadas as principais ideias dos autores ☀️ que têm se dedicado ao estudo dos jogos cooperativos.
De uma forma geral, os argumentos utilizados enfatizam os valores da cooperação ☀️ em detrimento da competição, responsabilizando os jogos competitivos pela disseminação de contra valores educativos.
Como resultado, temos afirmações retóricas, sem evidências ☀️ ou fundamentações teóricas consistentes, uma tentativa forçada dos autores de legitimar os jogos cooperativos na educação pretendida e de mostrar ☀️ a faz um sportingbet aí vantagem sobre os jogos competitivos.
El artículo analiza el contenido de mensajes que coloca la propuesta de los juegos ☀️ cooperativos como superior a los competitivos, especialmente cuando se propone una educación transformadora en relación a valores sociales humanos.
Para eso, ☀️ se analizaron las principales ideas de autores que se han dedicado al estudio de los juegos cooperativos.
De una forma general, ☀️ los argumentos utilizados enfatizan los valores de cooperación en perjuicio de la competición, responsabilizando a los juegos competitivos por la ☀️ diseminación de contra valores educativos.
Como resultado, hay afirmaciones retóricas, sin evidencias o fundamentos teóricos consistentes, un intento forzado de autores ☀️ de legitimar los juegos cooperativos en la educación pretendida y de mostrar su ventaja sobre los competitivos.
ARTIGOS ORIGINAIS
Competição e cooperação: ☀️ na procura do equilíbrio
Competition and cooperation: searching for a balance
Competición y cooperación: búsqueda del equilibrioDr.
Hugo Rodolfo LovisoloI; Dr.
Carlos Nazareno Ferreira ☀️ BorgesII; Ms.
Igor Barbarioli MunizIII
IDoutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Professor adjunto da Universidade Estadual ☀️ do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil) E-mail: lovisologlobo.com
IIDoutor em Educação Física pela Universidade ☀️ Gama Filho (UGF), Professor adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Estudos em Sociologia das Práticas Corporais e ☀️ Estudos Olímpicos (Cespceo/CEFD/UFES) (Vitória Espírito Santo Brasil) E-mail: carlos.nazarenopq.cnpq.br
IIIMestre em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo ☀️ (UFES), Centro de Estudos em Sociologia das Práticas Corporais e Estudos Olímpicos (Cespceo/CEFD/UFES) (Vitória Espírito Santo Brasil) E-mail: ☀️ igorbmunizyahoo.com.brRESUMO
O artigo analisa o conteúdo das mensagens que coloca a proposta dos jogos cooperativos como superior aos jogos competitivos, especialmente ☀️ quando se propõe uma educação transformadora em relação aos valores sociais humanos.
Para tanto, foram analisadas as principais ideias dos autores ☀️ que têm se dedicado ao estudo dos jogos cooperativos.
De uma forma geral, os argumentos utilizados enfatizam os valores da cooperação ☀️ em detrimento da competição, responsabilizando os jogos competitivos pela disseminação de contra valores educativos.
Como resultado, temos afirmações retóricas, sem evidências ☀️ ou fundamentações teóricas consistentes, uma tentativa forçada dos autores de legitimar os jogos cooperativos na educação pretendida e de mostrar ☀️ a faz um sportingbet aí vantagem sobre os jogos competitivos.
Palavras-chave: Retórica; jogos cooperativos; jogos competitivos.
ABSTRACT
The paper analyzes the content of the messages that ☀️ sees the purposes of the cooperative games as superior to the competitive games, especially when a transforming education regarding the ☀️ human social values is proposed.
To do so, the main ideas of the authors who have been dedicating themselves to the ☀️ study of cooperative games were analyzed.
In general, the arguments used stand out the values of cooperation to the detriment of ☀️ competition, making responsible the competitive games upon the dissemination of non educative values.
As result, there are rhetorical statements, no evidences ☀️ or consistent theoretical proofs, a forced attempt of authors to legitimate the cooperative games in the expected education and to ☀️ show its advantage on the competitive games.
Keywords: Rhetoric; cooperative games; competitive games.
RESUMEN
El artículo analiza el contenido de mensajes que coloca ☀️ la propuesta de los juegos cooperativos como superior a los competitivos, especialmente cuando se propone una educación transformadora en relación ☀️ a valores sociales humanos.
Para eso, se analizaron las principales ideas de autores que se han dedicado al estudio de los ☀️ juegos cooperativos.
De una forma general, los argumentos utilizados enfatizan los valores de cooperación en perjuicio de la competición, responsabilizando a ☀️ los juegos competitivos por la diseminación de contra valores educativos.
Como resultado, hay afirmaciones retóricas, sin evidencias o fundamentos teóricos consistentes, ☀️ un intento forzado de autores de legitimar los juegos cooperativos en la educación pretendida y de mostrar su ventaja sobre ☀️ los competitivos.
Palabras Claves: Retórica; juegos cooperativos, juegos competitivos.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas se multiplicaram, no campo da educação física, propostas cujo valor ☀️ orientador ou objetivo central é a transformação da sociedade mediante a transformação dos indivíduos (crianças e adolescentes), quer seja no ☀️ contexto da escola, quer seja no contexto dos projetos ditos alternativos.
De modo geral, as propostas adquiriram a retórica já presente ☀️ no campo da educação, que ataca dois adversários tidos como fundamentais: a) o sistema capitalista competitivo e seus principais ideólogos ☀️ - os neoliberais, e; b) o campo difuso e mal definido da educação dita tradicional.
Lembremos, parafraseando a Charlot, que para ☀️ insultar um pedagogo é suficiente qualificá-lo como "tradicional".
Agregaríamos que "neoliberal" é um insulto não menos poderoso.
Todavia, faz-se necessário apontar que ☀️ os neoliberais ou liberais estão divididos em matéria educacional.
Talvez a minoria apóie o ensino tradicional e parte deles podem até ☀️ compartilhar as críticas à educação tradicional, e aspirem por propostas inovadoras ou transformadoras em termos individuais que favoreçam a liberdade ☀️ e a realização pessoal no contexto geral das mudanças da sociedade.
A retórica intransigente não distingue e engloba, criando estereótipos para ☀️ atingir seus objetivos críticos.
Não raro, desliza-se da dialética para a publicidade.
Devemos exercitar a cautela para não cair em suas armadilhas ☀️ que, se excitam a emoção, negligenciam a argumentação sólida e a construção de alternativas.
Uma característica, partilhada pelas propostas em pauta, ☀️ é que parecem confiar excessivamente no poder transformador (ou conservador, como no caso das ditas "teorias da reprodução") da educação ☀️ e, para manter tal esperança, negam as evidências mais corriqueiras.
Outra característica, embora menos importante, é que a retórica em uso ☀️ apresenta afirmações óbvias.
Um exemplo é bater sobre a tecla de que as reformas neoliberais não transformam a sociedade de modo ☀️ revolucionário nem na direção de um sistema "não capitalista".
É evidente que nenhum neoliberal defendeu a ideia de que faz um sportingbet aí crítica ☀️ ao planejamento centralizado e em favor do mercado significava um caminho para um regime menos individualista, competitivo, capitalista e mais ☀️ coletivista.
Quando muito, os liberais ou neoliberais pretenderam revitalizar o capitalismo competitivo.
Defensores do desenvolvimento como liberdade, como é o caso de ☀️ Sen (2000), focam o papel de protagonista do Estado na criação das condições de realizações sem diminuir a importância do ☀️ mercado, e realizam indicações sobre os caminhos a serem seguidos.
Decorre do abuso dos estereótipos que a crítica seja apenas retórica ☀️ no sentido pejorativo do termo.
A obviedade é usada para convencer o leitor.
Acreditamos que entre, por um lado, endeusar o mercado ☀️ e eliminar o Estado e, por outro, demonizar o mercado e endeusar o Estado, existe um caminho intermediário que proporia, ☀️ da mesma forma que nas propostas de desenvolvimento como liberdade, de Sen (2000), reconhecer a importância da competição e da ☀️ cooperação na educação física.
A primeira característica mencionada, a Fé transformadora, parece eliminar evidências que podem ser facilmente constatáveis.
As primeiras lutas ☀️ e revoluções socialistas emergiram em países cujos sistemas educacionais podem ser caracterizados de "tradicionais", "reprodutores" e "conservadores".
No plano dos indivíduos, ☀️ figuras díspares como Marx, Lenin, Hitler, Mussolini, Churchill, Stalin, De Gaulle, Gandhi, Castro e Guevara, para citar apenas alguns, estudaram ☀️ e se formaram em escolas tradicionais.
Suas notáveis diferenças de orientação ideológica e no plano do agir político não podem ser ☀️ explicadas a partir das influências, mais ou menos gerais e uniformes, que implica a educação tradicional.
Se tentássemos explicá-las, teríamos que ☀️ postular um sistema complexo de interação onde se cruzam múltiplas influências, ou reconhecer que a dita educação tradicional talvez estivesse ☀️ mais interessada em desenvolver a ação de pensar que em gerar a adesão a um tipo de pensamento específico.
Não poucas ☀️ vezes, lembramos como bons professores aqueles que nos instigaram a pensar.
A tentativa de gerar a adesão a um pensamento específico ☀️ parece ser o caso das educações transformadoras e anticapitalistas que, de forma recorrente, porém não única, apóiam-se em um marxismo ☀️ popular.
Todavia, melhorar o mundo melhorando a educação, seja o que for que isto signifique, não é uma tentativa descabelada.
A educação ☀️ é um dos recursos que temos para essa tarefa coletiva e, portanto, não deve ser descartada, nem reduzida em importância.
Entretanto, ☀️ fazer isso com uma retórica baseada em falsas esperanças, absolutizando quer o poder transformador, quer faz um sportingbet aí força conservadora, e que ☀️ desconhece a complexidade das interações sociais e seus efeitos por vezes contraditórios, é uma atitude que deveria ser descartada, pois ☀️ contribui com o fracasso das boas intenções.
Pretendemos, neste artigo, analisar a proposta dos "jogos cooperativos" para salientar a retórica posta ☀️ em ação e suas limitações diante da compreensão da complexidade do processo educativo em suas interações, com as condições sociais ☀️ e outros atores que influenciam a formação.
A proposta, dito de forma resumida, caracteriza-se pelo seu espírito anticapitalista, por atacar a ☀️ competição ("exacerbada", qualificativo amplamente utilizado nos textos) e por entender que os jogos cooperativos podem transformar os indivíduos e a ☀️ sociedade.
Especificaremos melhor a proposta ao longo do artigo e realizaremos comentários críticos com o intuito de propiciar uma melhor fundamentação, ☀️ tanto dos argumentos quanto de suas evidências.
Digamos que nos situamos como educadores atraídos pela proposta, e que admiramos o esforço ☀️ de seus pioneiros, mas que solicitamos, e nos solicitamos, a partir das dúvidas, uma elaboração mais rigorosa.
Esperamos que nossos comentários ☀️ e observações contribuam nessa direção.
Nossa atitude crítica, no entanto, não significa uma crítica à utilização dos "jogos cooperativos".
Deve ser entendida ☀️ como crítica à retórica de uma esperança de transformação radical que deveria ser mais bem fundamentada.
Observemos que Dawkins (2007), defensor ☀️ da teoria biológica das determinações do "gene egoísta", reconheceu o valor de educarmos as crianças no altruísmo.
Esta educação, embora não ☀️ atue modificando o determinante do gene egoísta, poderia funcionar como contrapeso.
Embora não saibamos o poder que teria como contrapeso, a ☀️ educação altruísta ou cooperativa se justifica simplesmente como aposta prudente em função dos recursos que temos.
Contrapesar não significa substituir, no ☀️ caso, a "competição exacerbada", inimiga da transformação e de um mundo mais cooperativo, como pretende a proposta em foco.
Finalmente, o ☀️ leitor não deve perder de vista que a cooperação pode ser um meio para a competição, como no caso dos ☀️ jogos coletivos competitivos, e a competição um meio para a cooperação, porque o inimigo externo força a cooperação entre os ☀️ cidadãos.
Diante de uma catástrofe natural podemos cooperar para minimizar seus efeitos, contudo, os participantes podem competir para serem os melhores ☀️ cooperadores.
Então, diante do exposto, vamos aos argumentos de nossas pressuposições e considerações sobre nossas afirmativas.
JOGOS COOPERATIVOS: PROPOSIÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO
A proposta ☀️ de transformação mediante os jogos cooperativos talvez tenha faz um sportingbet aí referência fundadora nos importantes trabalhos analíticos e nas experiências de Terry ☀️ Orlick.
Uma referência significativa de faz um sportingbet aí elaboração é a utilização da história e antropologia para extrair exemplos de utilização dos jogos, ☀️ na antiguidade e entre os povos primitivos, que funcionam como evidências de faz um sportingbet aí importância.
A partir do material antropológico, Orlick (1989) ☀️ menciona indícios da existência de sociedades e comunidades primitivas fundadas na cooperação, como os arapesh e os tangu (Nova Guiné), ☀️ os bathonga e os tasaday (África), os inuit (Alaska), os aborígenes (Austrália), e os índios norte-americanos, entre outros grupos sociais.
Muitos ☀️ desses povos teriam vivido cooperativamente através da dança, dos rituais e das atividades de subsistência, como a caça, a pesca ☀️ e a agricultura (ORLICK, 1989).
Sem entrar na discussão sobre o valor de suas observações, convém lembrar que muitos povos primitivos ☀️ foram guerreiros e competitivos, talvez em quantidade maior que os cooperativos.
Dos contra exemplos não deve ser deduzida nenhuma conclusão sobre ☀️ natureza humana como real ou modelo (cooperativo ou competitivo).
Os exemplos a favor de um ou outro padrão organizativo apenas ressaltam ☀️ a diversidade cultural e as possibilidades do agir humano, sem implicar a adoção dogmática de algum deles; ou talvez nos ☀️ impulsionem na direção de conservar e articular os princípios contrapostos.
As pesquisas de Orlick (1989) sobre os jogos cooperativos foram pioneiras ☀️ no campo da intervenção pedagógica.
Orlick (1989) destaca também os estudos de Ted Lentz e de Morton Deutsch como iniciadores ou ☀️ fundadores, da área da educação de comportamentos cooperativos, através de jogos cooperativos.
O autor desenvolveu um programa sistematizado de jogos cooperativos ☀️ de dezoito semanas com crianças do jardim-de-infância.
Duas classes foram submetidas aos jogos cooperativos, enquanto outras duas aos jogos tradicionais, embora ☀️ não seja explicado o significado dos últimos.
Observações criteriosas do comportamento dos alunos foram feitas, tanto antes como depois da realização ☀️ do programa, as quais, segundo Orlick (1989), possibilitaram a percepção de mudanças comportamentais significativas durante e ao final do programa ☀️ com jogos cooperativos.
De acordo com o autor, as turmas expostas somente aos jogos tradicionais não apresentaram nenhuma ação cooperativa durante ☀️ a atividade, muito pelo contrário, apenas se comportaram de maneira egocêntrica, usaram palavreados hostis, e eram cruéis umas com as ☀️ outras.
Já as turmas expostas aos jogos cooperativos, cooperaram tanto durante os jogos como em outros momentos fora do horário de ☀️ aula.
Ainda segundo o autor, as crianças perceberam por elas mesmas a importância de cooperar e ser solidário com o outro.
Pensamos ☀️ que talvez as crianças apenas estivessem jogando o jogo proposto, pois, na pesquisa, não se estabelece a permanência das condutas ☀️ cooperativas adquiridas.
Em outros termos, a competição entre as crianças podia ser pela medalha do "mais cooperativo" ou, mais simplesmente, para ☀️ satisfazer aos proponentes.
O ponto é que não pode ser suposta uma relação determinística entre jogar a "isso", competição e cooperação, ☀️ e ser "isso".
A obra de Orlick, "Winning through cooperation", publicada originalmente em 1978, no Canadá, teve no Brasil o título ☀️ "Vencendo a competição" (1989), foi pioneira sobre os estudos dos jogos cooperativos e se tornou a referência em pesquisas acadêmicas ☀️ brasileiras e livros específicos sobre o assunto.
Sob faz um sportingbet aí inspiração foram elaborados os relevantes trabalhos, geralmente sob a forma de dissertações ☀️ de mestrado na área da Educação Física, de Fabio Brotto (1999), Sérgio Abrahão (2004), Roberto Martini (2005), Fabrício Monteiro (2006), ☀️ Marcilene Blanco (2007), e os livros de Brotto (1997, 2001), Reinaldo Soler (2005) e Marcos Miranda Correia (2006).
Apesar de existirem ☀️ ações (pesquisas, projetos sociais, programa de pós-graduação) de repercussão bastante expressiva, o estudo dos jogos cooperativos como objeto de reflexão ☀️ e investigação científica é muito recente e a produção de material teórico é limitada.
Por isso, a proposta dos jogos cooperativos ☀️ necessita ainda de estudos mais aprofundados, sobretudo, no que diz respeito a alguns de seus aspectos filosóficos, sociológicos e pedagógicos ☀️ (CORREIA, 2006).
É possível afirmar que no cenário nacional a principal referência sobre os estudos dos jogos cooperativos é Fábio Brotto, ☀️ com "Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar (1997)" e "Jogos cooperativos: o jogo e o ☀️ esporte como um exercício de convivência (2001)".
O autor, em linhas gerais, propõe a "repedagogização" do esporte pelo princípio dos jogos ☀️ cooperativos, e ressalta as contribuições desse último no aprendizado esportivo de uma maneira diferenciada, baseado no encontro e não no ☀️ confronto.
Obviamente, não limita o princípio dos jogos cooperativos somente no âmbito do esporte, muito pelo contrário, a intenção é que ☀️ esses jogos cheguem a outros espaços da vida social.
Brotto (1999) apresenta a visão de que grande parte dos jogos estimula ☀️ o confronto e não o encontro entre os jogadores.
Os jogos e os esportes competitivos estimulariam o confronto.
O autor não parece ☀️ levar em consideração teorias difundidas, como a de Norbert Elias, onde o esporte competitivo seria um força de substituição mimética ☀️ do tipo de confronto que a guerra significa, como muitos jogos tradicionais, geralmente simulando a guerra.
Esportes e jogos se caracterizariam ☀️ pelas restrições à violência impostas pelo respeito obrigatório às regras que os estruturam.
Para Elias (1992), o esporte moderno, controlado por ☀️ regras e juízes, seria um vetor do processo civilizatório que diminui o umbral de aceitação da violência, gerando uma excitação ☀️ socialmente aceitável.
Ou seja, o esporte não elimina o confronto, apenas substitui uma forma violenta de confronto por uma violência que ☀️ é controlada e diminuída.
Ao invés de realizar a crítica de teorias difundidas, como a de Elias (1992), pois é uma ☀️ alternativa interpretativa muito séria para seus argumentos, Brotto (1999) utiliza argumentos retóricos, sem apresentar evidências que o justifiquem no plano ☀️ da análise histórica e social.
Em afirmação categórica, Brotto (1999) aponta que a competição proporciona situações capazes de eliminar a diversão ☀️ e a alegria de jogar.
Esta afirmação não parece corresponder com as declarações sobre os sentimentos dos esportistas e espectadores que, ☀️ de modo geral e reiterado, afirmam a multiplicação do prazer no jogo e no esporte mediante a competição.
Mais ainda, desconhece ☀️ que o marketing esportivo fez da competição seu centro, por entender que maximiza a diversão e o prazer, refletindo-se na ☀️ importância dada ao espetáculo esportivo sob a forma de competições na mídia.
Então, não se compreende qual o fundamento para a ☀️ competição proporcionar "situações" contrárias à diversão e ao prazer.
Observe-se que pareceria que a força de faz um sportingbet aí argumentação está na palavra ☀️ "situações".
De fato, podem existir situações particulares que sejam entediantes e gerem desprazer.
Se elas fossem majoritárias, talvez não tivéssemos nem esportistas, ☀️ nem espectadores, nem marketing esportivo, nem competição esportiva, nem espetáculo esportivo.
O objetivo da competição, segundo o autor, é eliminar os ☀️ menos capazes e, consequentemente, produzir mais perdedores do que vencedores, pois, apenas um sai vencedor e os demais perdedores.
Neste tipo ☀️ de afirmação, recorrente no pensamento crítico do esporte, inverte-se a evidência dominante para a qual o objetivo da competição é ☀️ proclamar os mais competentes, os vencedores que ganham os louros, as medalhas e os prêmios em espécie.
São os mais competentes ☀️ e vencedores que fazem a história do esporte e nela estão presentes.
De fato, na lógica da competição os perdedores são ☀️ eliminados e até esquecidos, porém seu objetivo não é produzir perdedores.
Participar na competição é realizar uma "aposta" em si mesmo.
Aposta ☀️ de auto-superação e de hetero-superação, esta é uma afirmação tradicional dos analistas do esporte, dos jornalistas, dos esportistas e dos ☀️ espectadores.
Se assim não fosse, não poderíamos entender a participação na competição.
Tudo indica que a excitação pela "aposta" gratificaria mais que ☀️ faz um sportingbet aí perda.
Caso contrário, não entenderíamos nem aos jogadores nem aos apostadores.
Para "superar" estes lugares comuns seria necessário que argumentássemos com ☀️ evidências que nos levem a um novo entendimento.
Talvez a tarefa seja possível, porém ainda não foi realizada.
Algumas pesquisas acadêmicas sobre ☀️ os jogos cooperativos como, por exemplo, em Monteiro (2006), Blanco (2007) e Pocera (2008), para citar algumas, têm criticado os ☀️ jogos competitivos e, por faz um sportingbet aí vez, a competição, por acreditarem que os mesmos educam os indivíduos para os hábitos de ☀️ individualidade, de rivalidade, de agressividade, além de fomentar a exclusão, a dominação e a inimizade.
De novo aqui as teorias que ☀️ enfatizam a geração dos valores contrários não são analisadas criticamente.
As relações entre os termos críticos do esporte não são explicitadas.
Assim, ☀️ por exemplo, não se apresentam evidências para as relações entre individualidade e agressividade, entre individualidade e rivalidade, entre rivalidade e ☀️ inimizade.
De fato, para Elias (1992), mediante o esporte, e também mediante a política democrática, o inimigo se constitui como adversário, ☀️ e o rodízio no poder e no pódio passa a ser visto como normal e desejado.
Tais pesquisas acreditam que através ☀️ dos seus princípios, os jogos cooperativos são capazes de reduzir ou eliminar o caráter agonístico dos jogos e, assim, construir ☀️ uma sociedade com hábitos e costumes mais cooperativos e solidários.
Observe-se que "reduzir" não é o mesmo que "eliminar".
Aumentar a cooperação ☀️ e solidariedade não é o mesmo que eliminar a competição.
Reconhecer o papel estratégico do Estado no desenvolvimento inclusivo e sustentado, ☀️ por exemplo, não significa eliminar o mercado e faz um sportingbet aí importância.
Se a procura for um equilíbrio mais acentuado entre os dois ☀️ princípios, deveríamos cuidar da linguagem e não usarmos termos como "eliminar", de fato, bastante agonístico e habitualmente empregado no sentido ☀️ de fazer desaparecer o inimigo.
Os defensores dos jogos cooperativos não deveriam estabelecer um desafio agonístico entre eles e os competitivos! ☀️ Correríamos o pior dos riscos: maximizar o que desejamos "reduzir".
Segundo Brotto (1999, p.75)
Os Jogos Cooperativos surgiram da preocupação com a ☀️ excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especificamente, pela cultura ocidental.
Considerada como um valor ☀️ natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada uma regra em, praticamente, todos os setores da vida ☀️ social.
Observe-se a ambiguidade do texto, faz um sportingbet aí força está nas palavras "excessiva" e "exacerbada".
Se a valorização dada ao individualismo e à ☀️ competição não fosse "excessiva", não necessitaríamos dos jogos cooperativos? Se a competição não fosse "exacerbada", não teríamos necessidade dos Jogos ☀️ Cooperativos? De fato, ambas as palavras são qualificativos, implicando apenas nuanças da competição, e não são apresentadas evidências para os ☀️ mesmos.
Ambas as palavras são núcleos de lugares comuns na crítica à modernidade.
De fato, vivemos com apreciações e avaliações contrapostas sobre ☀️ ações e coisas da vida cotidiana.
Muitas dessas contraposições são superadas recorrendo ao velho ditado: "sobre gosto não há nada escrito".
Porém, ☀️ quando queremos discutir a educação, deveríamos procurar fundamentos mais refinados e controlar o uso dos qualificativos, pois, parece existir o ☀️ acordo de que há dimensões da educação que não podem ser tratadas apenas como "questões de gosto".
Se tudo na educação ☀️ fosse questão de gosto não demandaríamos propostas ou teorias orientadoras do "ato de educar".
Orlick (1989) partiu de uma preocupação semelhante ☀️ para "justificar" o surgimento dos jogos cooperativos, pois, segundo o autor, sentia-se incomodado com o "excesso" de incentivo à competição, ☀️ com o crescimento da violência, dos atos desumanos, da dificuldade de interação harmoniosa e, em especial, com o reflexo desse ☀️ contexto na educação, agravada pelo perfil mais agressivo com que os jogos e os esportes vêm sendo desenvolvidos.
Ele vê nos ☀️ jogos cooperativos uma possibilidade de mudança a favor de um aprendizado cooperativo e solidário: "[...
] a simples reunião de pessoas ☀️ socializadas competitivamente, em pequenos grupos, não é suficiente para melhorar a cooperação ou a amizade." (ORLICK, 1989, p.123).
Temos, o qual ☀️ não significa um erro, um juízo moral sobre os descaminhos e declínio do mundo do esporte.
Contudo, é paradoxalmente impactante que ☀️ se multipliquem os programas alternativos de prática esportiva para controlar a vida na rua de crianças e jovens e, por ☀️ esse caminho, diminuir a violência, os atos desumanos e os perigos que, no caso do Brasil, os dizimam.
A ambiguidade do ☀️ esporte competitivo parece aflorar na contraposição entre as declarações de Orlick (1989) e os programas de esporte "educativo", social ou ☀️ ressocializador.
A ambiguidade ressalta o exagero retórico usado a favor dos jogos cooperativos.
Outra preocupação demonstrada pela literatura dos jogos cooperativos diz ☀️ respeito às atividades competitivas desenvolvidas prioritariamente nas aulas de Educação Física Escolar, que, por faz um sportingbet aí vez, teriam contribuído para a ☀️ manutenção do sistema de organização social capitalista, uma vez que evidencia a seletividade, a dominação, a exploração, a hierarquização, e ☀️ beneficiam os mais fortes, excluindo os menos aptos.
De novo se outorga um poder conservador e reprodutor sem provas à educação.
Em ☀️ contrapartida, conforme acredita Moraes (2008, p.18), "[...
] os jogos cooperativos foram pensados como instrumentos de ludicidade, capazes de intervir no ☀️ modelo capitalista de competição e promover uma revisão de valores e condutas na direção da cooperação.
" Agora a educação se ☀️ enche de esperanças transformadoras.
Veja-se o potencial da esperança: revisão de valores e condutas e na direção da cooperação.
Os discursos a ☀️ respeito da cooperação e suas vantagens sobre a competição são antigos e deram lugar a organizações e a políticas privadas ☀️ ou públicas.
A moderna administração de empresas, pelo menos desde a revolução na administração gerada por Taylor, adotou a cooperação como ☀️ princípio a ser posto em prática para aumentar a produtividade e competitividade das empresas.
A valorização da cooperação, então, pode estar ☀️ a serviço daquilo que é criticado e rejeitado pelos defensores dos jogos cooperativos, que deveriam advertir suas proximidades com o ☀️ discurso renovador da administração capitalista.
Uma revisão da literatura sobre o entendimento do desenvolvimento inclusivo mostraria seu lugar central nas estratégias ☀️ formuladas, o que parece não se querer enfrentar, na reiteração da positividade da cooperação, e faz um sportingbet aí dificuldade de realização.
Em contrapartida, ☀️ apenas alguns fanáticos elaboram discurso a favor da competição e, reconheçamos, pareceria não precisar, pois ela se apresenta como "natural" ☀️ (LOVISOLO, 2009).
A desconfiança de Brotto (1999) não é em relação ao potencial formador do jogo e do esporte, mas quanto ☀️ aos valores atrelados a eles, atendendo a manutenção do modelo educacional dominante.
A questão anterior a essa afirmação é: será que ☀️ podem ser separados? Se esporte e valores atrelados agonísticos, competitivos e seletivos, entre outros, não são separáveis, então, ser contra ☀️ o esporte e ser contra seus valores.
Reconheçamos que um esporte não competitivo, não agonístico, não mereceria ser chamado de esporte.
É ☀️ preocupado que os jogos não atendam a uma educação democrática, buscando a formação de um cidadão cooperativo e solidário, que ☀️ Brotto (1999, p.
124) propõe, em seu estudo, "[...
] o desenvolvimento de uma Pedagogia do Jogo e do Esporte, apoiada em ☀️ estruturas socioeducacionais de cooperação e solidariedade."
As palavras "cooperativo" e "solidário" são ambíguas, deveriam ser especificadas, pois podem ser entendidas como ☀️ mera adequação e aceitação, como perda da defesa do justo e dos próprios interesses.
Nos jornais aparecem notícias sobre policiais que ☀️ "cooperam" para realizar a justiça que eles desejam, pelas próprias mãos, ou que são "solidários" quando protegem a um colega ☀️ que cometeu um delito.
Ambas as palavras podem ser pragmaticamente usadas para justificar atos injustos.
Na tradição de solidariedade e cooperação do ☀️ anarquismo, os valores em questão são para adentro, isto é, para a comunidade ou classe.
Como ser solidário e cooperativo com ☀️ a classe capitalista, com os objetivos de dominação, com as distribuições injustas? Ou seja, postos em contextos específicos, os objetivos ☀️ propostos por Brotto (1999) poderiam ter tantas interpretações contrastantes quanto seu inimigo: a competição exacerbada.
Temos, então, como tarefa, refinar o ☀️ entendimento que damos a essas palavras que parecem ser chaves ou tesouros de significados.
O jogo cooperativo tem sido referenciado como ☀️ uma atividade educativa humanizadora porque, segundo Deacove (apud BROTTO, 1999, p.76), "[...
] são jogos com uma estrutura alternativa, onde os ☀️ participantes jogam uns com os outros, ao invés de jogar uns contra os outros", diferentemente dos jogos tradicionais ou competitivos, ☀️ em que os jogadores buscam a vitória a qualquer custo.
Uma boa parte da humanidade entende que jogar uns contra outros, ☀️ respeitando as regras, com fair play e lealdade, é altamente educativo, formativo.
Não deveríamos expulsar, sem um trabalho crítico, essas crenças ☀️ para fora de nossas elaborações, pois correríamos o risco de estar perdendo elementos potencialmente educativos.
Ou será que estaríamos apenas no ☀️ terreno das opiniões e das incertezas? Se assim o for, teríamos então que realizar tanto jogos cooperativos como competitivos para ☀️ respeitar a diversidade de opiniões? Cada um deveria jogar aquilo que valoriza? Ou deveremos procurar um equilíbrio entre ambos, apoiados ☀️ na virtude da prudência? Enfim, diversificar o investimento dado, que não sabemos os retornos que teremos no futuro? Respostas positivas ☀️ significam escolher o caminho do meio.
E isto parece adequado para tempos de incerteza.
Para Soler (2005), utilizando o Jogo Cooperativo haverá ☀️ a diminuição dos problemas e dos conflitos.
Pois, segundo ele, pode-se dizer[...
] sem medo de errar, que quanto maior for a ☀️ parte da vida de uma criança envolvida com Jogos Cooperativos, mais ela aceitará a cooperação, e mais ainda estará disposta ☀️ a cooperar tanto no jogo da escola quanto no grande jogo da vida.(SOLER, 2005, p.48).
De novo estamos diante uma declaração ☀️ geral e não específica.
Problemas e conflitos formam parte significativa do jogo da vida.
O conflito foi e é visto como dinamizador ☀️ das formas sociais (lutas de classes, sociologia do conflito, etc.).
É bem possível que a cooperação seja um instrumento valioso para ☀️ enfrentar problemas e conflitos, contudo, isso não significa que a tornemos um valor absoluto, um valor em si mesmo, a ☀️ diminuição de problemas e conflitos.
As grandes declarações devem ser mais bem formuladas e definidas para não fazer com que os ☀️ jogos cooperativos, por exemplo, sejam apenas entendidos como ferramentas de controle e ajuste, isto é, como elemento central da dinâmica ☀️ conservadora.
Brotto (1999) considera que através do desenvolvimento de uma Pedagogia do Jogo e do Esporte ou, como ele mesmo prefere ☀️ propor, com a "repedagogização" do jogo e do esporte, que na verdade parece se aproximar mais de uma transformação didático-pedagógica, ☀️ seria possível promover a inclusão de todos, assim como mais oportunidades de participação.
Entre as características apontadas por Brotto (1999), direcionadas ☀️ a essa transformação pelo princípio dos jogos cooperativos, destacam-se: responsabilizar-se por si mesmo e pelo bem estar dos outros; respeitar ☀️ e recriar coletivamente as regras; descobrir e valorizar as diferentes formas de vencer; aprender "COM" o perder e o ganhar, ☀️ ao invés de aprender "a" perder e "a" ganhar; harmonizar conflitos e superar crises; saber equilibrar a ansiedade.
Observemos que os ☀️ conteúdos propostos para a "repedagogização" seriam importantes para os esportes competitivos, na verdade a eles se aplicam e não aos ☀️ jogos cooperativos.
Temos na "repedagogização" um caminho do meio, uma forma de civilizar a competição e aprendermos com ela.
Esta linha de ☀️ importantes sugestões merece ser trabalhada, posta em prática, avaliada e reformulada.
Contudo, suas relações com os jogos cooperativos não são claras.
CONCLUSÃO: ☀️ DA RETÓRICA À DIALÉTICA
A retórica, desde seu surgimento entre os gregos e faz um sportingbet aí forte retomada pelos romanos, foi perseguida pelo ☀️ anátema de ser um discurso dirigido a convencer ou influenciar um público, usando recursos não válidos sob o ponto de ☀️ vista argumentativo e moral.
Aristóteles (2005) comparou o manejo da retórica com o da espada (REBOUL, 2000).
O direito de se defender ☀️ devia levar todo homem a desenvolver a competência no uso de ambos os recursos.
Na modernidade a retórica foi perdendo a ☀️ centralidade que ocupou durante séculos no ensino (SKINNER, 1999).
Nas últimas décadas, especialmente a partir da obra de Perelman (1993) e ☀️ Perelman, Olbrechts-Tyteca, 2005), houve um ressurgimento considerável do interesse na retórica e de seu valor heurístico e argumentativo.
Os autores reconhecem ☀️ faz um sportingbet aí capacidade em gerar temas para as agendas de discussão e categorias que os estruturam (PLEBE; EMANUELE, 1992).
De modo geral, ☀️ no entanto, os estudos concordam em aceitar o caráter agonístico da retórica.
Sob faz um sportingbet aí inspiração os discursos são produzidos para convencer, ☀️ para ganhar o debate.
Ao invés de usar a longa tradição dos recursos retóricos em sentido de pesquisar as possibilidades, de ☀️ expandir a indagação, usa-se para impor um ponto de vista e, não raro, a partir da reiteração abusiva de algumas ☀️ afirmações frouxamente sustentadas.
Este uso, talvez mau uso, não implica que as intenções sejam imorais ou inválidas.
Talvez apenas signifique que o ☀️ retórico auto, convencido do valor do que predica, usa recursos pouco válidos.
Sob esta intencionalidade, suas categorias sofrem de falta de ☀️ refinamento, seus argumentos, de articulação, e as evidências podem gerar dúvidas.
Nesta direção geral estruturamos a crítica aos jogos cooperativos.
Consideramos faz um sportingbet aí ☀️ proposta valiosa e apenas sugerimos que suas categorias ou conceitos, seus argumentos e suas evidências merecem ser aprimorados.
No campo da ☀️ educação em geral e da educação física em particular, faz-se necessário e urgente abandonar a retórica no sentido referido, caminhar ☀️ na recuperação da "boa retórica" que, talvez, seja a dialética.
Aristóteles (2005) considerava que a dialética se orientava de forma não ☀️ agonística, em oposição à retórica, uma espada verbal que os homens deviam aprender a utilizar para se defenderem.
Não se trata ☀️ na dialética de ganhar um debate, mas de explorar criticamente as alternativas em oposição no tema, os pontos de vista ☀️ contrários, as categorias que mutuamente se negam no embate do discurso retórico.
De fato, isto talvez signifique, como é atribuído por ☀️ exegetas de Aristóteles, a vontade de transitar pelo caminho do meio enquanto superação da luta agonística na oposição irredutível das ☀️ categorias ou posições contrapostas.
Convém então evitar a tendência de qualificar em termos de verdadeiro ou falso, de certo ou errado ☀️ e, em muitos casos, de moral ou imoral.
Devemos nos deslocar para o terreno do possível, do verossímil e das possíveis ☀️ compatibilidades.
Esta foi nossa intenção na leitura dos jogos cooperativos.
Recusamos tanto o elogio à competição como certa ou verdadeira quanto seu ☀️ anátema, e recusamos, ainda, aplicar os mesmos qualificativos aos jogos cooperativos.
Reconhecemos o valor positivo de expandir a prática dos jogos ☀️ cooperativos enquanto não se os coloque como verdadeiros e únicos e em oposição, não dialética, eliminatória, da competição.
Apostamos na tarefa ☀️ de refinar as categorias, os argumentos e evidências em favor dos jogos cooperativos.
Esta deveria ser uma tarefa da área da ☀️ Educação Física a partir dos autores que realizaram os valiosos esforços pioneiros.
Agradecemos a eles pela abertura de um caminho importante ☀️ cuja tradição não é nem pequena nem pouco significativa.
Acreditamos que uma boa "repedagogização", como Brotto (1999) propõe, deveria ser dialética ☀️ e recuperar o trabalho formativo, tanto com a cooperação quanto com a competição.
Precisamos, além da elaboração dialética, a realização de ☀️ experiências que nos permitam pensar a "repedagogização" com recursos práticos do processo de ensino aprendizagem.
Recebido em: 13 set.2010
Aprovado em: 2 ☀️ maio 2011
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