Grupos de direitos humanos e diplomatas criticam lei iraquiana anti-LGBTQ+
Grupos de direitos humanos e diplomatas criticaram uma lei aprovada pelo 🔑 parlamento iraquiano no fim de semana passado que impõe pesadas penas de prisão para pessoas LGBTQ+ e transexuais.
O porta-voz do 🔑 departamento de estado dos EUA, Matthew Miller, disse quero jogar na loteria um comunicado que a lei aprovada na sexta-feira "ameaça as pessoas 🔑 mais vulneráveis da sociedade iraquiana" e "pode ser usada para obstruir a livre-expressão e a fala". Ele alertou que a 🔑 legislação pode afastar investimentos estrangeiros.
"Coalizões internacionais de negócios já indicaram que tal discriminação no Iraque prejudicará os negócios e o 🔑 crescimento econômico do país",disse.
David Cameron, o secretário de relações exteriores do Reino Unido, chamou a lei de "perigosa e preocupante".
Impactos da lei
A lei também proíbe qualquer organização que promova "a perversão sexual", impõe uma pena de pelo menos 🔑 sete anos e uma multa mínima de 10 milhões de dinares iraquianos (aproximadamente £6.000).
Uma versão anterior do projeto de lei 🔑 antiprostituição teria permitido a pena de morte para relações homossexuais.
Autoridades iraquianas defendem a lei como mantendo valores sociais e retratam 🔑 as críticas a ela como interferência ocidental.
Oficiais iraquianos têm caracterizado a votação como um passo necessário para "proteger a estrutura 🔑 de valores da sociedade" e "proteger nossas crianças de chamados para a perversão moral e homossexualidade".
Rasha Younes, pesquisadora sênior do 🔑 Programa LGBT Rights na Human Rights Watch, disse que a aprovação da lei "sela a infame trilha do Iraque de 🔑 violações de direitos contra pessoas LGBT e transexuais e é um duro golpe nos direitos humanos fundamentais, incluindo o direito 🔑 à liberdade de expressão e associação, privacidade, igualdade e não discriminação".